Será se é profecias ou apenas uma coincidência? Gente estão acontecendo tantas coisa neste mundo que não podemos duvidar de nada, Deus esta dando tantos avisos alguns pequenos e outros grandes, o que nos resta é esperar o resultado. confira a matéria.
Nuvens gigantescas de gafanhotos representam uma ameaça sem precedentes
às plantações do leste da África. Atingem a Etiópia, Somália e Quênia. O
testemunho de um agrônomo presente no Quênia
Cidade do Vaticano.
A invasão de gafanhotos no leste da África foi definida pela ONU como uma
“situação sem precedentes”. Uma emergência que não ocorria há 25 anos na
Etiópia e Somália e há 70 anos no Quênia. Segundo a ONU, os gafanhotos viajaram
para a África do Iêmen, invadindo a Etiópia, Eritreia e Somália, dizimando
pastagens e afetando os meios de subsistência de centenas de milhares de
pastores nômades. Os ciclones, relacionados às mudanças climáticas, causaram
chuvas abundantes no leste da África, o que criou condições favoráveis para a
reprodução dos gafanhotos. Os bilhões de gafanhotos migraram para o Quênia em
enxames, consumindo toneladas de vegetação verde, incluindo grama, plantações e
folhas de árvores.
"É muito provável que o Sudão do Sul e Uganda sejam os próximos a
serem invadidos por gafanhotos do deserto", disse Guled Atan,
representante da Autoridade Intergovernamental para o Desenvolvimento, um bloco
comercial africano. Atan observou que, felizmente para o Quênia, a invasão
ocorreu logo após a colheita.
O apelo da FAO: A FAO, a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura,
lançou um apelo, poucos dias atrás, pedindo ajuda internacional. “A velocidade
da difusão dos parasitas e a dimensão da infestação são fora do normal –
segundo a nota da FAO – exaurindo todas as possibilidades de controle das
autoridades locais e nacionais”. A agência da ONU estima que no próximo mês de
junho o número de gafanhotos possa crescer exponencialmente 500 vezes.
O testemunho do
Quênia: “As dimensões dos enxames são consistentes, fala-se de 150 milhões de
insetos em cada enxame”, conta diretamente do Quênia o agrônomo Riccardo
Bubbolini do CEFA, Comitê Europeu para a formação agrícola. O CEFA é uma ONG
associada a FOCSIV, Federação de organismos cristãos voluntários dedicada à
agricultura e desenvolvimento presente em vários países africanos e
latino-americanos. “Os enxames estão se movendo da Somália para o Quênia –
continua Bubbolini – e estão a 400 quilômetros de Nairobi. As regiões já
atingidas ficaram praticamente desfolhadas, os insetos pousam sobre as
cultivações e as áreas verdes da savana e comem todas as folhas, deixando para
trás só devastação.