Meus irmãos e ímãs, hoje quero falar sobre o aborto, crime mais cruel da humanidade, no qual vidas inocentes, que não pediram para ser geradas, são covardemente assassinadas logo após a concepção.
São inúmeras as motivações desses crimes bárbaros, entre elas o inescrupuloso desejo de genitores em simplesmente renunciar as suas responsabilidades.
Porém, neste momento, chamo a atenção para duas instituições cujos papéis estão relacionados a esses delitos: o Estado, diretamente, e as Igrejas, indiretamente.
O Estado, com elevados índices de corrupção e políticas ineficientes de geração de emprego e renda, induz muitas pessoas, desesperadas diante da impossibilidade de sustentar os filhos gerados, à interrupção da gravidez. E, ainda, de forma cruel e irresponsável, tentando maquiar os seus erros com outro erro, permite a discussão da descriminalização do aborto no Supremo Tribunal Federal, propagando uma falsa solução.
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As Igrejas Cristãs, por sua vez, estão presentes em todo território nacional, e não podem alegar desconhecer a existência de centenas de clínicas clandestinas e da venda de kits de drogas que provocam o aborto, além de inúmeros outros procedimentos com a mesma finalidade.
Atualmente, quatro mulheres morrem todos os dias vítimas desses procedimentos ilegais, assim como milhares de crianças (fetos), vítimas da prática, em todo território nacional.
As Igrejas possuem a obrigação de enfrentar essa questão e defender a vida, identificando e denunciando essa prática imoral e covarde, bem como convocar a todos os fiéis a fazer o mesmo.
Além disso, é importante destacar que as duas Paróquias da nossa cidade realizam em média 1.200 batizados por ano e apenas cerca de 50 casamentos no mesmo período. E possivelmente esta mesma disparidade é encontrada nas demais paróquias do país.
Esta estatística revela que a grande maioria das crianças nasce a partir de uniões ilegitimas e de relações livres e ocasionais, o que inegavelmente favorece a prática do aborto, por ausência de uma família inaugurada sob a bênção de Deus e estruturada para devidamente acolher os filhos gerados.
Meus irmãos, nós católicos precisamos trabalhar mais na evangelização, e a Igreja, enquanto instituição, deve promover o estímulo ao matrimônio e a valorização das famílias, como forma de contribuir para a redução dos altos índices de abortos realizados no país.
Um grande abraço!
Por Jorge Rios
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