
Durante
a Segunda Guerra Mundial, a jovem professora Chiara Lubich e suas
companheiras decidiram consagrar-se à vivência do Evangelho e deram
início a um movimento de difusão do amor ao próximo como ideal de vida.
Nascia em Trento (norte da Itália), o Movimento dos Focolares, com
trajetória de mais de 70 anos.
O Movimento Focolarino se espalhou pelo mundo a partir de uma
proposta voltada ao diálogo inter-religioso e ecumênico. O Movimento
está presente em mais de 182 nações.
Santidade
A fundadora dos Focolares, Chiara Lubich faleceu em 14 de março de
2008, aos 88 anos. O exemplo de vida cristã e empenho pelo anúncio do
Reino de Deus, a partir da proposta do amor fraterna e da unidade, foram
marcas do apostolado de Chiara. Para o reconhecimento da santidade de
Chiara, a Igreja deverá reconhecer milagres atribuídos a sua
intercessão.
Na terça-feira, 27 de janeiro, a Igreja abriu oficialmente o processo
de beatificação e canonização da fundadora do Movimento dos Focolares. A
cerimônia foi presidida pelo bispo local, dom Raffaele Martinelli, na
catedral de Frascati (Roma).
Marcaram presença centenas de focolarinos e cardeais, entre eles, o
brasileiro João Braz de Aviz, bispos e familiares de Chiara Lubich.
Durante a missa, a presidente do Movimento, Maria Voce, expressou
gratidão à Igreja pela autorização do processo e ao papa Francisco pela
acolhida. Que “através do exemplo de Chiara Lubich, a humanidade possa
conhecer novos cenários de paz e de fraternidade universal”, disse a
presidente.
Na diocese de Frascati está localizado o Centro Internacional do
Movimento dos Focolares, onde Chiara viveu grande parte de sua vida.
Exemplo luminoso
Por ocasião da cerimônia, o papa Francisco enviou mensagem lida pelo
cardeal Tarcísio Bertone. No texto, recorda Chiara como “exemplo
luminoso de vida”. Francisco faz votos de que a “herança espiritual” de
Chiara Lubich “suscite em todos os que a acompanharam uma atitude
renovada de fidelidade a Cristo e de serviço generoso em prol da unidade
da Igreja”.
O papa pediu aos responsáveis pelo processo que “deem a conhecer ao
Povo de Deus a vida e a obra de quem, acolhendo o convite de Deus,
acendeu uma luz nova pela Igreja”.
Por CNBB
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